Tolantongo

Preparem-se, porque as aventuras de hoje não podem ser resumidas!
O dia começou as 8 da manhã embora devesse ter começado as 6, mas a falta de despertador não nos permitiu!!! Eu dormi a noite anterior na casa da Lara para tentar adiantar a viagem do dia. Destino: Ixmiquilpan/ Tolantongo (ah sim, eles têm o dom de dar nomes impronunciáveis às cidades). Companhia: Eu, Lara, e GaraRdo (sim eh GeraRdo mesmo, eu n escrevi errado, este é o costa riquenho – ou seria costa riquense- que vive com a Lara) e quase Katia (ela mora comigo, mas acabou não indo por um enorme desencontro na rodoviária). Horário previsto de partida: 8 da manhã. Horário real de partida: 10 da manhã. Horário de chegada: 4 da tarde. Objetos desfalcados: Maquina fotográfica. Objetos a serem levados: Mochilas gigantes, comida, sacos de dormir e cabana. Meios de transporte: Ônibus, van, pé, um projeto de ônibus (nãooo aquilo não pode ser denominado ônibus), taxi, mais pé.
Agora chega de enrolação, vamos aos fatos. Pegamos o ônibus que nos levaria ao terminal norte, onde tomaríamos o ônibus a Pachuca, onde andaríamos até o centro da cidade, onde tomaríamos o ônibus a Ixmiquilpan, onde tomaríamos o, assim chamado embora não seja, ônibus a Tolantongo. Eu disse assim chamado pq aquele negocio era muito, muito velho e cheio de poeira, e passava por uma estradinha de terra meio penhasco desesperador! Enfim...Tolantongo..o paraíso! Eu não tenho palavras pra descrever a maravilha deste lugar! Tirando os tiozinhos gordos que levam a casa inteira, o que inclui suas criancinhas gritando as 6 da manhã, quando vão acampar, aquilo é o céu!
O lugar tem restaurantes, c abanas e zonas de acampamento. E a natureza é perfeita. Feita por um rio super transparente de água quente que cai de uma cachoeira, que sai de uma gruta lindíssima!Tudo isso rodeado de muito muito verde!
Mal montamos a barraca (a é, genteeee eu aprendi, mais ou menos, a montar barraca) e já fomos em busca da tal gruta, ta a escadaria cansou um pouco, mas eu posso botar a culpa na altitude. A gruta é lindíssima, difícil é entrar pisando nas pedras e sendo levado pela cachoeira que estava abaixo da gente, mas aquelas águas termais, e o teto com uma formação rochosa muiiito diferente, pelo qual caia água quente, é como se fosse um chuveiro eterno!!! E lá no finzinho tinha um túnel natural que nos levava a lugar nenhum, mas eu tinha que tentar entrar, e fui! A correnteza era muito forte,mas tinha uma cordinha que ajudava, e lá dentro era escuro demais, e conforme se ia mais para o fundo o oxigênio ficava cada vez mais escasso, ainda bem que o túnel não era tão fundo. Como era impossível envergar qualquer coisa lá dentro, parece que as sensações ficavam mais aguçadas, e bom...foi incrível!
Claro que eu não resisti, tive que tirar fotos daquele lugar, e com todo o cuidado para não molhar a máquina, minhas tentativas foram bem sucedidas!
E subindo mais escada ficava um outro túnel natural, este sem correnteza, mas com a mesma falta de luz e ar, e com o adicional de um grande desnível do solo que me rendeu vários ombos que seriam bem engraçados se alguém pudesse enxergar alguma coisa. Ah sim, fora as gotas de água quente que caiam do “teto”. Olha...esse lugar é único, e só vai saber isso quem um dia for para lá.
Enfim, voltemos ao acampamento, foi uma noite bem gostosa, a conversa com os pezinhos na água e o sono bem dormido apesar das condições precárias.
Na manhã seguinte claro que voltamos à gruta e foi aí que aconteceu o momento triste da viagem! A esperta aqui deixou a câmera cair! E claro que ela caiu com a lente virada pra baixo!E...quebrou! Eu não acredito que ela resistiu a fotos dentro da gruta e com um descuido tão bobo...Plaft! Mas eu acho que tem conserto. E é por isso que só colocarei fotos deste post depois, mas aguardem, vale à pena!